quarta-feira, 27 de março de 2013

Compartilhar, trocar, alugar, emprestar ...

O consumo colaborativo caracteriza-se por ser uma prática comercial que não envolve transacções de dinheiro entre as partes envolventes, uma vez que são feitas trocas de um bem ou serviço por outro.
Rachel Botsman refere que ” o consumo colaborativo, é um fenómeno que se tem intensificado: uma difusão de trocas, partilhas, empréstimos, comércio, aluguer… ; É reinventar não apenas o que consumir, mas como se consome”
As ideias principais do consumo colaborativo é que tem em consideração assuntos e movimentos do início do século XXI , como por exemplo,  novas medidas sociais consequentes do aparecimento da Internet e do relacionamento em rede; preocupação com o meio ambiente e valorização de hábitos mais sustentáveis; recentes crises económicas de impacto global.
Actualmente está mais direccionado com a preocupação com o meio ambiente, na medida em que há uma preferência por modos mais sustentáveis, que reflictam sobre as necessidades do consumidor sem acarretar tanto impacto sobre o meio ambiente pois irão ser gastos menos recursos para a elaboração dos bens.
Com esta nova prática comercial, pretende-se ter um acesso a uma maior gama de produtos sem que haja o carecimento de aumentar a produção dos mesmos, assim estes, são compartilhados, reutilizados, e pertencem não apenas a um indivíduo (imagem 1) mas sim a uma comunidade  (imagem 2).  


Imagem 1 - Consumo individual
Imagem 2 - Consumo em Comunidade
A vantagem do consumo colaborativo, é que não traz apenas ganhos à economia, mas também é responsável por alterações na orientação dos negócios e posicionamento das empresas. 
Assim com este novo contexto, o marketing não está tão focalizado no produto, mas no que ele revela para o consumidor e em quais práticas que ele pode proporcionar.
No futuro, as empresas terão que adaptar a sua estratégia de marketing a este novo tipo de consumo uma vez que, e para determinados bens, as pessoas irão preferir trocar um bem por outro para pouparem nos seus gastos do dia-a-dia e para rentabilizarem determinado produto.            
Em virtude do que foi mencionado, somos levados a acreditar que o consumo colaborativo vai continuar a desenvolver-se e aos poucos, será a preferência da maior parte dos consumidores.
Deste modo, o consumo colaborativo contribui para que se compreenda as novas formas de consumo, que por sua vez é diferente do consumo tradicional que se baseava na compra.  

Em Portugal já se verificaram os primeiros passos para a realização o consumo colaborativo como é o caso da RedeBarter:





Grupo 5     


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