segunda-feira, 29 de abril de 2013

Marketing de Guerrilha



O Marketing de Guerrilha, é uma nova técnica de comunicação que requer uma boa dose de originalidade, caracterizando-se essencialmente pela inesperada forma de interacção com os consumidores e pelo impacto surpresa que tem junto dos mesmos, tendo a “agradável” particularidade de não ser necessário despender muito dinheiro, o que é um factor de peso para as empresas financeiramente menos avantajadas.

Naturalmente, este tipo de marketing apresenta vantagens.
Desde logo, o facto de não “consumir” budjets elevados, permitindo que as agências e clientes corram mais riscos na sua comunicação. O risco associado é menor do que nas, bem mais caras, tradicionais formas de comunicação.
Outra das vantagens tem a ver com o impacto que normalmente as suas acções têm, gerando o efeito passa-a-palavra, podendo também despertar a atenção dos media e consecutiva cobertura gratuita.

No entanto, também apresenta desvantagens.
Este tipo de marketing tem a peculiaridade de despertar interesse, curiosidade e grandes doses de entusiasmo junto dos consumidores, levando os mesmos a criarem expectativas elevadas que podem não ver satisfeitas aquando da compra ou contacto com o produto ou serviço. Os consumidores podem sentir-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra pode ser devastador.
O Marketing de Guerrilha também é caracterizado pela realização de acções muito mais localizadas, pelo que não se podem esperar os mesmos resultados de uma comunicação mass market.

Vídeo Marketing de Guerrilha Social
Programa CRIATIVAR S01EP02

Entrevista André Rabanea
Fonte: Marketing Portugal (http://mktportugal.com/blog/?p=1787)

Entrevistador Pedro Garcia
Certamente que a maioria dos profissionais ou entusiastas de Marketing já ouviram falar em Marketing de Guerrilha. Contudo nem todos conseguem caracterizar o que realmente é a Guerrilha, sendo para muitos  uma tendência a seguir e para outros  apenas uma moda ou uma ferramenta  utilizada quase em exclusivo por pequenas empresas com recursos muito limitados.
Assim lançámos o desafio ao André Rabanea para nos falar um pouco de Marketing de Guerrilha.
O André Rabanea é especialista em Marketing de Guerrilha, CEO e fundador da primeira Agência de Guerrilha em Portugal: a Torke.
Actualmente a Torke já conta com 5 anos de actividade e recentemente o seu posicionamento foi reajustado, trazendo com ele um novo conceito (Boutique Guerrilla Agency) e uma nova forma de se assumir perante o mercado:
Marketing Portugal – O que é o Marketing de Guerrilha?
André Rabanea - Hoje já nem sei mais como definir. Em 1982 Jay Conrad achava uma coisa, em 2005 eu achava isso: O marketing de guerrilha é uma forma de envolver os consumidores com a marca. Não através da imposição mas através da conquista. É um conjunto de estratégias diferenciadas e inovadoras cujo objectivo é surpreender, pelo inesperado e pelo barulho, pela emoção, pela ousadia e pela agilidade e que, por isso mesmo, conquistam e seduzem os consumidores. Disto são exemplos estratégias como o marketing viral, ambush marketing, intervenções urbanas e performances, marketing invisível, blog marketing, PR stunts, etc….O mercado muda o conceito não pode ficar parado. Se é um conceito inovador não podemos mantê-lo intocável.
Marketing Portugal – Até há bem pouco tempo existia a percepção de que o Marketing de Guerrilha era apenas uma ferramenta utilizada por PME’s. Actualmente já começa a ser perceptível a importância do mesmo como parte integrante do Marketing Mix das empresas, será que esta tendência será para manter?
André Rabanea - Com certeza. Hoje os maiores clientes utilizam marketing de guerrilha.
Marketing Portugal – O que achas do “estado” do Marketing de Guerrilha em Portugal? É difícil realizar acções de Marketing de Guerrilha em Portugal?
André Rabanea - Acho bom! Não estamos atrás em termos de criatividade de outros países  e várias empresas já começam o fazer, algumas mais criativas qeu outras, algumas com mais experiência que outras, mas é um bom indicativo tantas empresas começarem a pedir e nascer novas agências nesta área.
Não é difícil, só depende do cliente.
Marketing Portugal – Quando falamos em Marketing de Guerrilha pensamos na expressão “desafiar os limites”.Até aonde vão esses limites e de que forma são eles controlados?
André Rabanea - Limite ta do lado do cliente, nunca do nosso. Pensávamos fora da caixa a 5 anos atrás…hoje nem sabemos onde está a tal da caixa.
Marketing Portugal – Actualmente ainda existe quem desconfie da utilização do Marketing de Guerrilha, consideras que é possível realizar Guerrilha em todos os modelos de negócio?
André Rabanea - Estamos a fazer para o ActivoBank.
Marketing Portugal – Quando os clientes pretendem realizar uma acção de Marketing de Guerrilha sabem o que os espera?
André Rabanea - Não sei, as vezes pedem sem saber o que pode aparecer. Os melhores clientes são os que já tem uma noção básica da guerrilha e do nosso portefólio  pois sabe do potencial que tem. As vezes o problema é que alguns clientes fazem uma acção de distribuição de flyer no metro, a agência chama isso de guerrilha e o cliente nunca mais vai querer fazer guerrilha. Ou pensa que guerrilha é sujar as ruas ou fazer malabares no semáforo.
Marketing Portugal – Qual foi o projecto que mais o marcou?
André Rabanea - Ixii, tem vários. Vários momentos importantes. Cases da Fox, Optimus e Peugeot foram os maiores e mais importantes destes 5 anos. Mas claro que os nosso próprios cases são marcantes, como a menor árvore da Europa, a invasão nas agências e o croquette awards.
Marketing Portugal – Qual a empresa ou marca para a qual gostarias de realizar uma acção de Marketing de Guerrilha?
André Rabanea - As marcas que tínhamos interesse já batemos a porta e já fizemos algo, não ia aguentar quieto. Mas queria que a Lego tivesse em Portugal e que a Mini apostasse em guerrilha como aposta lá fora.
Marketing Portugal – Por fim, como caracterizas o Marketing de Guerrilha numa única palavra?
André Rabanea - Disrupção criativa!
Exemplos de Campanhas realizadas peta agência Torke
Grupo 11

domingo, 28 de abril de 2013

 
OS DESEQUILIBRIOS DA DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR
 
 
 
A colocação dos produtos alimentares à mesa do consumidor exige condições de armazenamento e de transporte que devem ser respeitadas para se manter a qualidade e a segurança dos alimentos ao longo de toda a cadeia, desde a origem até ao destino. Logo a distribuição ocupa um lugar vital no circuito de produção e consumo de bens alimentares.

Os grandes distribuidores usam várias estratégias para fomentar uma posição de força em relação aos produtores, sendo que a utilização de marcas brancas e marcas próprias se destacam. Esta temática tem sido debatida ao nível de decisão político, pois este, não é um problema exclusivo de Portugal mas de toda a EU e ganhou recentemente grande mediatismo com a venda do leite, pelas grandes superfícies, a preços abaixo do custo o que provocou protestos de rua por parte de organizadores de produtores de leite.

No parlamento europeu saiu uma resolução que aborda os mais graves e actuais desequilíbrios na cadeia de distribuição alimentar, incluindo:  “abuso de poder de compra dominante, cláusulas contratuais abusivas, atrasos nos pagamentos, modificações contratuais unilaterais, restrição do acesso ao mercado; falta de informação sobre a formação de preços, distribuição desequilibrada das margens de lucro ao longo de toda a cadeia alimentar e uma série de problemas associados com a concentração crescente no sector da distribuição”.( in hipersuper 18-01-2012)

Para minimizar os desequilíbrios na cadeia de distribuição alimentar é necessário uma configuração de um novo quadro de actuação que combine regulamentação comunitária, alteração ao direito da concorrência e legislação adicional a nível horizontal, ou seja, constituição de alianças provisórias entre as empresas que trabalham no mesmo sector e nível, a par dos já existentes e de novos acordos voluntários de auto-regulação.


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=550704&layout=122&tm=6&visual=61

Grupo 12 


Carolina Herrera


Carolina Herrera
212 VIP MEN

212 VIP Men, fragância da Carolina Herrera que está incorporada na linha de produtos 212 (212 NYC, 212 SEXY e 212 VIP).
Em foco, 212 VIP Men, opta por uma vertente de exclusividade e de elite. Como se verifica no anúncio, o homem que usar esta fragância irá usufruir da entrada sem limitações na noite louca e excêntrica de Nova Iorque. O uso deste aroma permitirá a entrada em qualquer meio nocturno, neste caso representado pela cidade de Nova Iorque. Se não estás na guest list, não tentes outras hipóteses (uso de dinheiro ou entrada às escondidas), simplesmente usa 212 VIP, o perfume indicado para as grandes e melhores noites.
Mais que uma fragância, 212 VIP garante-te o acesso a um mundo excêntrico, importante, exclusivo e de elite. Como o próprio nome indica VIPVery Important Person.


Grupo 11

sábado, 27 de abril de 2013

Marketing de guerrilha

Guerrilla marketing é um termo norte-americano, criado por Jay Conrad Levinson, considerado o “pai do marketing de guerrilha”, surge na década de 70, num contexto no qual a publicidade causava a desconfiança do consumidor em relação à oferta dos produtos.


É uma estratégia composta de diversas ferramentas que permitem ter os seus dispositivos reconfigurados no tempo e espaço, de acordo com a realidade, os recursos e as intenções do anunciante.
Jay Levinson descreve o marketing de guerrilha como uma estratégia capaz de “atingir as metas convencionais, tais como lucro e alegria, com métodos não convencionais, como investir energia em vez de dinheiro.”.
Ao adaptar os conceitos e práticas da guerrilha bélica para os negócios, demonstra que pequenas empresas podem adotar táticas alternativas de marketing para sobreviver nos mercados atuais, cada vez mais competitivos.
Assim, pode-se afirmar que o marketing de guerrilha é caracterizado como uma alternativa para as pequenas empresas, pois propõe uma maneira criativa de se pensar outras aplicabilidades para certos dispositivos, sem os altos investimentos.
Serve também para as grandes empresas, como uma estratégia complementar às campanhas publicitárias que procuram estabelecer mais interatividade.
Porém, na atual sociedade saturada de informação, grandes empresas começam a utilizar o Marketing de Guerrilha no seu marketing-mix para atingirem os corações e mentes do seu público-alvo e trazerem uma atitude irreverente às suas marcas.
A criatividade e as formas inusitadas de chamar a atenção pra um produto é uma das grandes vantagens.


Principais ferramentas de ação do marketing de Guerrilha


Arte Urbana

A arte urbana, ação também chamada de marketing de rua ou intervenções urbanas. Este tipo de ação teve início com artistas de bairro, que utilizam o grafite, as esculturas, instalações e cartazes, para difusão de uma expressão e talento relacionados com as cidades e a vida nos grandes centros urbanos








Flashmob

Multidão Espontânea é a tradução literal para o termo flash mob. É uma performance organizada num local, sem ensaios prévios, onde o precursor da ação apresenta um plano de ideias a ser seguido por todos. O objetivo principal é aparecer, ser visto, causar impacto pelo movimento e a diferença.

FLASH MOB - TAP


Land Art - Arte da Terra

Como o próprio nome diz, relaciona-se às obras que transformam um espaço natural utilizando o ambiente como suporte e ferramenta. 







Grupo 15

sexta-feira, 26 de abril de 2013

MARKETING- A DISTRIBUIÇÃO



(ESPAÇO AÇORES – TRADIÇÃO & GOURMET)

Uma cadeia de distribuição implica um percurso que os produtos têm de percorrer até ao mercado e clientes finais.
Essa cadeia de distribuição sendo eficaz acrescentará valor ao produto e reduzirá custos, tornando-se em vantagens competitivas para essa estrutura de distribuição.
O vídeo aqui apresentado visa transmitir um exemplo de política de marketing/distribuição, escolhas e opções que um conjunto de Produtores Agrícolas dos Açores fizeram para colocarem os seus produtos no mercado e chegarem assim aos clientes consumidores finais.
Os clientes alvo escolhidos por esta organização, atendendo aos produtos comercializados, são os da gama média alta.
Para atingirem os seus objetivos, os produtores agrícolas tiveram como principais impulsionadores todos os Municípios dos Açores que funcionaram como parceiros, com vantagens para todos, tendo sido criada o “Espaço Açores – Tradição & Gourmet”, para distribuição no continente dos produtos agrícolas açorianos.
A Política de comunicação da “Espaço Açores – Tradição & Gourmet”, aqui exposta neste vídeo no nosso entender procura construir e promover uma imagem dos produtos tradicionais açorianos, com isso, procura criar um tráfego, ou seja, procura aumentar o número de clientes e que as compras médias por clientes aumentem. 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=yi3i5NQnBZw

Grupo 1


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Marketing Social



Podemos interferir positivamente na mudança social? Qual o papel do Marketing e do Marketing Social?

Comecemos pelo Marketing. O Marketing estratégico centra-se nas necessidades do cliente actual e potencial, impulsionando o desenvolvimento de produtos e serviços de qualidade. De acordo com Conley & Fish (2004), uma Estratégia de Marketing implica: definição de metas claras, identificação da audiência, definição da proposta de valor (benefícios como contrapartida da compra), satisfazer necessidades e desejos através do desenvolvimento de mensagens emocionais e racionais e definição de tácticas/canais.
Para a definição de uma estratégia de Marketing, certas variáveis podem ser ajustadas com frequência para ir ao encontro da evolução das necessidades dos públicos-alvo. Conhecido vulgarmente por Marketing Mix, a implementação de uma estratégia de Marketing pode ser orientada a Produto ou a Serviço:

Produto: conhecido como modelo dos 4 P's de McCarthy, focalizando-se ou dando prioridade a uma das estratégias: Product (Produto), Place (Distribuição), Price (Preço) e Promotion (Promoção);
Serviço: conhecido como marketing mix acrescentado 7 P's de Booms & Bitner, focalizando-se ou dando prioridade a uma das estratégias: People (Empregados, Clientes, Direcção, Stakeholders); Process (Procedimentos e fluxos de actividades de consumo); Physical Evidence (bens tangíveis e experiência intangível).
 E onde se enquadra o Marketing Social? Kotler e Zaltman (1971) definem Marketing Social como "o desenho, implementação e controlo de programas orientados à influência da aceitação de ideias sociais, envolvendo considerações de planeamento de produto, pricing, comunicação, distribuição e pesquisa de mercado".
Mais de 20 anos depois, Andreason (1995) define Marketing Social como "a aplicação de tecnologias de marketing social à análise, planeamento, execução e avaliação de programas desenhados para influenciar voluntariamente o comportamento de audiências chave visando melhorar o seu bem-estar pessoal e o da sociedade".
De acordo com a American Association of Marketing o Marketing Social é "a vertente do marketing que usa conhecimentos, conceitos e técnicas do marketing com o objectivo de influenciar o comportamento dum target que beneficiará o próprio ou a sociedade em geral e que pode ser levado a cabo por organizações não lucrativas, empresas públicas ou privadas e indivíduos."
Actualmente, coexistem duas abordagens ao Marketing Social:
Downstream: essencialmente focada nos públicos-alvo que manifestam ou têm potencial para vir a manifestar qualquer problemática de comportamento social
Upstream: mais focada numa intervenção mais vasta e profunda, que envolve diferentes stakeholders, legisladores, políticos e decisores, entidades institucionais, media, etc...
 Através destas abordagens, determinadas causas sociais tais como cancro mama, toxicodependência, sem abrigo, violência doméstica, sinistralidade rodoviária, entre outras, podem beneficiar destes instrumentos, ao lidar com as questões profundas a nível de crenças e valores em detrimento de meras opiniões e preferências!
O Marketing Social distingue-se de:
1. Marketing de Causas Sociais, definido por Pringle e Thompson (2004) como "a ferramenta estratégica de marketing e de posicionamento que associa uma empresa ou marca a uma questão ou causa social relevante com benefícios mútuos." Para as Empresas é uma forma eficaz de melhorar a imagem corporativa, diferenciando produtos/serviços e aumentando as vendas e a fidelização. Para as Organizações Sem Fins Lucrativos (as principais promotoras das Causas) é uma forma de captar recursos, estabelecer alianças e incrementar a sua notoriedade de forma sinérgica e sustentada;
2. Iniciativas Sociais Corporativas, definidas por Kotler (2005) como "as actividades relevantes levadas a cabo por uma organização para apoiar causas sociais e concretizar compromissos de responsabilidade social corporativa, que ajudam a contribuir para incrementar ou melhorar:saúde pública (e.g. prevenção da toxicodependência), segurança (e.g. prevenção rodoviária),educação (e.g. literacia informática), emprego (e.g. formação contínua), ambiente (e.g. eliminação resíduos químicos), desenvolvimento social (e.g. microcrédito), outras necessidades (e.g. sem abrigo, pobreza, fome...).
Constituindo a saúde "um direito fundamental e essencial para o desenvolvimento social e económico" (Declaração de Jacarta, 1997), Blair-Stevens (2006) define Marketing Social de Saúde como o "uso de princípios e técnicas de Marketing para influenciar um grupo ou audiência a voluntariamente mudar comportamentos em benefício de si e de terceiros: melhorar a saúde ou reduzir desigualdades."
Envolvendo um processo que vai desde a segmentação de audiências, à criação de awareness e educação, à comunicação persuasiva (em que os Media / Órgãos de Comunicação Social desempenham um papel fundamental) até à mudança de comportamento, o marketing socialmente responsável combina Empresas/Decisores com consciência social que usam o seu poder económico (rentabilidade) para criar um mundo mais justo e equitativo (fazendo o bem), numa óptica de relação com a comunidade de longo prazo – relação sustentável – que vai para além de uma mera transacção comercial.
Pode, assim a partir de hoje incorporar esta vertente estratégica de promoção de Causas Sociais através da seguinte metodologia: Pesquisa & Tendências, Metas & Objectivos, Alteração de Comportamento Desejado, Público-Alvo, Estratégia & Mensagem p/ Público, Identificar & Recrutar Parceiros, Mix Comunicação & Acções, Metodologia de Avaliação e Próximos Passos.
Cooperação | Educação | Confiança... Inspire a mudança!
Artigo retirado Revista Focus Social , 21 de maio de 2012
Susana Costa e Silva
PhD, Universidade Católica Portuguesa (Porto)

GRUPO 11

O ciclo de vida do MySpace


   O MySpace é uma rede social dedicada ao panorama musical tendo sido comprada em Junho de 2011 pela Specific Media LLC e pelo cantor Justin Timberlake.
   Assim como qualquer produto ou serviço, o MySpace tem um ciclo de vida.



O início (introdução): 2003-2005

   O MySpace foi fundado em Agosto de 2003 por funcionários da eUniverse que decidiram imitar as características de outra rede social, a Friendster. Em 10 dias, a primeira versão do site, com uma completa estrutura estava pronta para o lançamento. O projecto foi supervisionado por Brad Greenspan (Fundador da eUniverse) que conseguiu uma equipa de programadores e recursos fornecidos pela eUniverse. Os primeiros usuários do Myspace eram funcionários da eUniverse e a partir daí é que o resto das pessoas passaram a poder inscrever-se.
   O site foi até 2002 utilizado como armazenamento de dados online e partilha local e só em 2004, houve a transição para site de rede social. Chris DeWolfe (o primeiro CEO do MySpace) sugeriu que fosse cobrada uma taxa para o serviço Myspace mas Brad Greenspan (CEO e fundador da eUniverse) rejeitou a ideia, pois acreditava que para torná-la uma comunidade bem-sucedida, era preciso que esta fosse livre.


Aumento da popularidade (crescimento e maturidade): 2005-2008

   O Myspace rapidamente ganhou popularidade entre adolescentes e adultos jovens. Em Julho de 2005, a News Corporation (empresa-mãe da Fox Broadcasting) adquiriu o Myspace por 580 milhões de dólares. Num ano, Myspace triplicou em valor de seu preço de compra. Em Janeiro de 2006, a Fox anunciou planos para lançar uma versão britânica do Myspace. Eles lançaram uma versão na China e, desde então, lançou programas semelhantes em outros países. A conta 100000000 foi criada em 9 de Agosto de 2006, na Holanda.
   A partir de 2005 até o início de 2008, o MySpace foi a rede mais visitado social no mundo e em Junho de 2006 superou o Google como o site mais visitado nos Estados Unidos.
   No seu auge, quando a News Corporations tentou fundi-lo com o Yahoo! em 2007, o Myspace foi avaliado em 12 bilhões de dólares.


Declínio: 2008-2012

   Em 19 de Abril de 2008, o Facebook ultrapassou o Myspace no Alexa rankings. Desde então que o Myspace tem sofrido uma contínua perda de adesão e há vários factores que têm sido citados pelos usuários que como adolescentes eram a maior audiência da rede social em 2006 e 2007, passaram a utilizar o Facebook. Um deles foi o facto de que ele ficou preso a uma "estratégia "de construir uma audiência em torno de entretenimento e música, enquanto Facebook (com a compra do Instagram) e Twitter (com a compra da plataforma musical We Are Hunted) lançaram continuamente novos recursos para melhorar a experiência de rede social. Outro deles foi o facto de ter colocado no site, ainda mais anúncios publicitários, o que fez com que se tornasse lento e mais difícil de usar enquanto que com o seu rival Facebook, acontecia o contrário. Um dos problemas com que o MySpace se deparou foi ter criado um grande leque de produtos mas de baixa qualidade, produtos esses onde se encontravam falhas frequentemente e eram lentos, daí terem nota negativa em alguns testes realizados. Para além disso, o MySpace teve problemas particulares com o vandalismo, phishing, malware e spam que ele não conseguiu reduzir, fazendo com que o local parece desprotegido.
   O Myspace tentou redefinir-se como um site de entretenimento social, focando-se mais em música, filmes, celebridades e TV, em vez de se focar no conceito de rede social. Este também desenvolveu um linkup com o Facebook, que permitiria a músicos e bandas gerenciar seus perfis do Facebook. O CEO Mike Jones acabou dizendo que o Myspace agora é uma "oferta complementar" ao Facebook  e "não é mais um rival".
    Em Março de 2011, os dados de pesquisa de mercado divulgados pela comScore sugeriam que o Myspace tinha perdido entre 63 a 95 milhões de usuários no ano anterior. No final de fevereiro de 2011, a News Corporation colocou oficialmente o site para a venda, que foi estimado que valesse entre 50-200 milhões de dólares.
    Em Junho de 2009, a rede social em decadência contava com cerca de 1.600 funcionários. Desde então, a empresa passou por várias fases de demissões e até Junho de 2011, Myspace o número de funcionários foi reduzido para cerca de 200.
    Em 29 de Junho de 2011, o MySpace anunciou aos parceiros por e-mail que tinha sido adquirida pela Specific Media mas não revelou a quantia. Isso foi revelado pela CNN que informou que o Myspace teria sido vendido por 35 milhões de dólares, "muito menos do que os 580 milhões de dólares que a News Corporation pagou em 2005”. Rupert Murdoch passou a chamar a compra do Myspace um “enorme erro”.


O novo MySpace

   A 24 de Setembro de 2012, um dos donos, nomeadamente Justin Timberlake, twittou um link para um vídeo mostrando um Myspace com um novo layout que é apelidado de "new Myspace".
   Durante os meses seguintes, o novo MySpace começou sua fase de testes beta fechado para new.myspace.com. No novo site pode.-se inscrever quer pelo método clássico do MySpace, que por Facebook ou mesmo Twitter. A principal característica do novo Myspace é um "Tipo de Pesquisa" onde o usuário começa a digitar e um ecrã de pesquisa aparece com os assuntos mais relevantes para essa pesquisa. O layout geral do Novo Myspace é um estilo de rolagem lateral, onde os usuários se deslocam para os lados, em vez de para cima e para baixo. Por volta da meia-noite de Domingo, 13 de Janeiro de 2013, o novo Myspace entrou na sua fase beta aberta.




Grupo 16   

sexta-feira, 12 de abril de 2013

“Com menos dinheiro, há mais publicidade inovadora a conquistar os consumidores.”





Na conjuntura atual de crise económica a redução orçamental na publicidade é uma tendência incontornável.

Cada vez mais as empresas têm de ser criativas para se diferenciar tanto nos seus produtos como também na forma como lança a sua publicidade.

É difícil entrar no mercado mas é ainda mais difícil sobreviver nele, enfrentando desafios constantes na procura de soluções menos dispendiosas em suportes publicitários.
Um orçamento reduzido traz vários condicionantes mas vendo esta vertente de um lado positivo ela cria um desafio ao ser humano. Estimula a sua criatividade publicitária, leva assim a que haja um foco para o marketing sustentável.

Se consideramos a ótica publicitária, Roberto Menna Barreto diz que a “criatividade é sinónimo de solução de problema” e “criatividade em propaganda é o que persuade contingentes humanos – público, mercado – sobre os valores de um mercado, um serviço, ou meramente um produto de vista”. Considerando então a criatividade como ferramenta fundamental do exercício da profissão publicitaria e na conjuntura atual os próprios departamentos e agências de marketing têm que ser autênticos laboratórios de ideias inovadoras que se destaquem na sociedade exigente.

Não querendo dar destaque a grandes grupos com grande poder económico apenas partilho uma notícia publicada no jornal Público em que as empresas de nome Renova e Forretas se distinguem pela sua originalidade low cost.

No caso da Renova aplicou um cartaz de publicidade no metro, local de passagem e paragem de milhares de pessoas, transformando-o em ponto de venda, devido à aplicação da tecnologia QR Code (compra por telefone).

O cartaz extensamente afixado consiste na capacidade de reter e recordar com precisão uma série de estímulos apresentados visualmente. Porém naquele tempo de espera, podem torna-lo útil fazendo uma compra mobile.

A empresa Forretas consegue chegar ao número de identificação bancária através do desenvolvimento de um algoritmo, onde transferiu um cêntimo para 100 mil contas. Esta iniciativa teve um orçamento global de 2 000€. O facto de o nome da empresa aparecer no descritivo do extrato bancário das 100 mil pessoas gerou curiosidade, e já para não falar nos comentários e notícias que gera à volta desta vertente.

Este tipo de publicidade torna-se económico marcando diferenciação entre as outras empresas existentes no mercado.
                                                                                                                    
http://www.publico.pt/economia/noticia/com-menos-dinheiro-ha-mais-publicidade-inovadora-a-conquistar-os-consumidores-1534573

                                                                                                                        Grupo: XIV

Marketing - Branding e Posicionamento de Marca



“A marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de identificar bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e de diferenciá-los dos concorrentes.”



 kotler(1998)




Definir o posicionamento de uma marca é um dos maiores desafios no desenvolvimento de um negócio ou da actividade de uma organização, sendo vital para o seu sucesso. A Marca representa a sua empresa e identifica o seu produto perante o consumidor.
Os elementos estratégicos são a génese da identidade, estabelecendo as bases para o desenvolvimento das componentes operacionais, como nome, logótipo, cores, fonte, comportamento, etc. Da sua originalidade e singularidade nasce uma marca com uma proposta de valor clara e diferenciado
Posicionar uma marca é nada mais do que manipular a mente do consumidor em favor daquele produto/marca, é mostrar que estamos à frente da concorrência e que a necessidade de se ter aquele produto lhe trará primeiramente benefícios, benefícios que nenhum outro produto/marca lhe trará, é criar a vontade de ter e de se beneficiar, é atingir o lado emocional a ponto dele sentir verdadeiramente a necessidade de comprar e de se sentir bem com aquela compra.
Cada marca tal como cada individuo e cada negócio, tem uma personalidade única, não podendo existir duas marcas que possam ter a mesma personalidade.
  Sabemos que o cliente é movido pelo sentido emocional para comprar, e pelo impulso de ver algo novo no mercado que poderá trazer-lhe status, ou qualquer outra qualidade que mexa com o seu lado emocional, mas é importante ressaltar que o consumidor precisa ser manipulado, no entanto, não deverá ser enganado, já que como consequência disso o consumidor poderá não voltar a comprar aquela marca.
Uma marca deve conseguir alcançar confiança do cliente, já que hoje em dia este termo desempenha um papel cada vez mais importante na fidelização do cliente, pois estes que se encontram fiéis a determinada marca normalmente são menos sensíveis aos preços, tornam-se defensores da mesma, além de criarem um elo emocional à dita marca.
                                                                                                                          grupo 17

Marketing no Turismo



A partir da década de 50 do sec. XX introduziu-se o novo conceito de marketing na comercialização do turismo. Este novo conceito surge a partir da entrada de uma série de empresas no negócio turístico. A introdução de novas técnicas de marketing no turismo faz surgir na Europa Ocidental o conceito de produto turístico e o consequente desenvolvimento mundial do turismo, o qual, atinge seu auge no início da década de 70.
Diversos métodos e procedimentos podem levar a um aperfeiçoamento do sector turístico. Estes métodos podem, igualmente, ser aplicados em agências de viagens e turismo.
Tais procedimentos envolvem, basicamente, técnicas de marketing.
O objetivo principal para o uso destas técnicas é o de conhecer as necessidades do cliente e, deste modo, oferecer produtos que atendam a suas expectativas.
A razão principal que apoia a elaboração de planos de marketing é prever as ações da empresa face à concorrência, com o objetivo de apresentar alternativas válidas a todo momento.
O produto compõe-se de duas variáveis ou elementos: uma parte tangível e outra intangível.
A parte tangível constitui o produto em si, tal como é oferecido e a parte intangível está vinculada diretamente à perceção que os consumidores têm dos produtos.
No produto turístico predomina a variável intangível tornando-se difícil defini-lo.
O produto turístico é normalmente composto por uma variedade de produtos e serviços.
Pode-se considerar alguns tipos de elementos que combinados de forma correta dão valor ao produto turístico global:

• Recursos turísticos: monumentos, praias, rios, montanhas, artesanato, etc.
• Infraestruturas e instalações privadas básicas: transporte aéreo, terrestre e marítimo, alojamentos em geral.
• Elementos complementares: restaurantes, teatros, enotecas, casinos, etc.
As agências de viagens, como empresas intermediárias, são as distribuidoras por excelência do produto turístico.

São distribuidores excecionais pois não encarecem o produto, podem até torná-lo mais barato ao conseguirem tarifas especiais. Atualmente, a concorrência obriga à manutenção de uma política de preços baixos para a maioria das agências, reduzindo-se assim as margens de lucro. Em geral, as agências pretendem cobrir custos de forma global, compensando uns produtos com outros e umas temporadas com outras.



A publicidade é um instrumento amplo que inclui diferentes suportes para difundir um produto.

A Televisão:
Agência Abreu no Só Visto da RTP



As redes sociais:



Pagina na Internet:


A sua utilização é imprescindível num mundo de imagem como o atual. Os objetivos principais são: chamar a atenção, despertar interesse, provocar o desejo de compra e provocar a ação.
Uma ferramenta promocional também muito importante são as feiras turísticas, que além da comercialização de produtos e serviços, servem como elementos de comunicação para as empresas do sector.


 




Grupo 15